Oncologia Cutânea
O que é Oncologia Cutânea?
A Oncologia Cutânea é a área da Dermatologia dedicada à prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de pele. Como membro titular do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM), a Dra. Mariana Barros possui formação específica e experiência no manejo dos diversos tipos de tumores que afetam a pele.
O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil, com cerca de 185 mil novos casos por ano. A boa notícia é que, quando diagnosticados precocemente, a maioria dos cânceres cutâneos tem altas taxas de cura. Por isso, o diagnóstico preciso e tratamento adequado são fundamentais.
Principais Tipos de Câncer de Pele
- Melamona: Tipo mais agressivo de câncer de pele, origina-se dos melanócitos (células produtoras de pigmento).
- Carcinoma Basocelular: O tipo mais comum de câncer de pele (70% dos casos), originado nas células basais da epiderme.
- Carcinoma Espinocelular: Segundo tipo mais comum, origina-se nas células escamosas da epiderme.
Quais são as dúvidas dos nossos pacientes sobre Oncologia Cutânea?
A maioria dos cânceres de pele, quando diagnosticados e tratados precocemente, tem altas taxas de cura. O melanoma é o tipo mais agressivo, com maior potencial de metástase, mas mesmo assim apresenta excelente prognóstico quando detectado em estágios iniciais. A chave está na detecção precoce e tratamento adequado.
Sim, nevos (pintas) comuns podem, em alguns casos, sofrer transformação maligna. No entanto, a maioria dos melanomas surge em pele previamente normal, sem pintas pré-existentes. É importante monitorar tanto as pintas existentes quanto o surgimento de novas lesões.
Utilize a regra ABCDE: Assimetria, Bordas irregulares, Coloração variada, Diâmetro maior que 6mm, e Evolução (mudanças). Além disso, atenção para pintas que coçam, sangram ou apresentam crescimento rápido. Qualquer alteração suspeita deve ser avaliada por um dermatologista.
Na maioria dos casos de câncer de pele não-melanoma (carcinomas basocelular e espinocelular), a cirurgia com margens adequadas é suficiente para o tratamento completo, sem necessidade de quimioterapia. Para melanomas ou casos avançados de outros tipos, podem ser indicados tratamentos complementares como imunoterapia ou terapias-alvo.
Sim, principalmente o melanoma e, em menor proporção, o carcinoma espinocelular têm potencial de metastatizar (espalhar) para linfonodos regionais e órgãos distantes. O carcinoma basocelular raramente provoca metástases, mas pode ser localmente invasivo se não tratado adequadamente.
Para a população geral, recomenda-se um exame dermatológico anual. Pessoas com fatores de risco (histórico pessoal ou familiar de câncer de pele, múltiplos nevos, pele clara, histórico de queimaduras solares) ou que já tiveram câncer de pele devem realizar exames mais frequentes, conforme orientação médica individualizada.
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